A Revista Balde Branco, periódico especializado em pecuária leiteira, trouxe uma reportagem sobre o sistema de fertirrigação desenvolvido pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), na Fazenda Dourados, no município de Abadia de Goiás. A propriedade se tornou referência em desempenho, recebendo a visita de produtores de vários estados, como Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso, que têm interesse em saber mais sobre essa tecnologia.
Com 250 cabeças, das quais 70 vacas em lactação, a Fazenda Dourados abrange uma área de 26 hectares, dividida em piquetes, com 2.500m² cada um, e, em média, a lotação animal está em 12 cabeças/ha/ano. Atualmente, a produção diária chega a uma média de 1.650 litros de leite, aumento de mais de 150% sobre o volume de leite produzido registrado antes da instalação do projeto.
“Iniciamos esse trabalho com o produtor, em 2016, já utilizando a fertirrigação, jogando uma mistura de alguns hormônios vegetais (auxinas, citocininas e giberelinas), mais vitaminas, aminoácidos e boro em uma área com apenas 1 hectare de pastagem durante um longo período”, afirmou para a reportagem o zootecnista da Emater e responsável pela empreitada, Fernando Coelho
Conforme aponta a matéria, a técnica de irrigação possibilita um aumento na capacidade de suporte das pastagens, permitindo maior lotação, ou unidades animais (UA) por hectare. Consequentemente, com esse aumento da lotação, o produtor pode obter crescimento de produção em arrobas ou litros de leite por hectare. Segundo Coelho, existem ainda as vantagens econômicas desse sistema, enquanto um produtor investe, geralmente, em adubação com NPK (ou seja, com nitrogênio, fósforo e potássio), algo por volta de R$ 700/ha/ano, na fazenda de Abadia de Goiás aplica-se essa mistura de hormônios, mais micronutrientes na pastagem, com o custo de cerca de R$ 165/ha/ano.
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