Em live transmitida nesta quarta-feira (06) no canal da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) no YouTube, o engenheiro agrônomo e pesquisador da instituição, Antônio Carlos, apresentou as estratégias de manejo adequadas para combater plantas infestantes na cultura da soja, como a rotação de culturas e de herbicidas que apresentam mecanismos de ação diferentes.
Segundo o especialista, a planta infestante é aquela que não é desejada. Sua presença a faz competir com os outros vegetais por água, nutrientes e espaço, causando problemas sérios na produção. As plantas daninhas podem ainda transferir grande quantidade de impurezas, são hospedeiras de pragas e doenças e liberam substâncias alelopáticas.
Para evitar a ocorrência dessas espécies, o agricultor pode alternar o cultivo de soja com o cultivo de milho, sorgo e algodão. Antônio Carlos atenta para a realização de rotação de culturas utilizando outra leguminosa, como feijão e arroz. “As características, como doenças e pragas, se repetem. Normalmente, as pragas que são comuns na soja são comuns também no feijão”, alerta.
Além disso, existem métodos de controle preventivo, mecânico, cultural, biológico e químico. Ao utilizar herbicidas é importante trabalhar com produtos de maneira alternada ou até misturar os materiais, já que as substâncias perdem o efeito a longo prazo, ao serem aplicadas com frequência.
O glifosato é um dos herbicidas mais empregados na agricultura. Para o manejo de plantas daninhas na soja, o produto deve ser aplicado antes da semeadura e alguns fatores devem ser levados em conta pelo produtor rural. Conforme o pesquisador, a baixa umidade do solo e do ar, poeira nas folhas e baixa luminosidade podem afetar a eficiência do glifosato.
Confira a palestra na íntegra
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