Extensionistas da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) participam do dia 6 a 8 de fevereiro de uma capacitação on-line para execução do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais do Governo Federal (Fomento Rural), em Goiás. O treinamento será ministrado por representantes dos Ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa) e da Emater. Ao todo, cerca de 250 técnicos de todas as regionais da Agência participam da capacitação, além de técnicos da Seapa.
O objetivo da capacitação é preparar a equipe para a execução do Fomento Rural em Goiás. O programa que tem como meta inicial atender 1.600 famílias em 167 municípios, distribuídos nas 12 regionais da Agência. As famílias com perfil do programa receberão apoio técnico necessário da Emater, desde a adesão até a execução do projeto produtivo, e vão receber o valor de R$ 4,6 mil do MDS para o desenvolvimento da atividade proposta.
“A nossa equipe técnica alcancará as famílias rurais muitas vezes invísiveis e em situação de pobreza com renda per capita de R$218 identificadas no Cadastro Único. Vamos assegurar a cada família atendida apoio técnico, que é a expertise do nosso trabalho de assistência técnica e extensão rural”, explica o presidente da Emater, Rafael Gouveia.
Além de apresentar o programa, as aulas também abordarão temas como a contextualização sobre a pobreza rural, potencialidades da rota de inclusão produtiva, bem como Cadastro Único, os instrumentais de acesso ao programa (termo de adesão, projeto produtivo e diganóstico), o registro das informações no Sistema de Acompanhamento, Controle e Avaliação da Agência (Sistec).
Sobre o Fomento Rural
O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais (Programa Fomento Rural) combina duas ações: acompanhamento social e produtivo e transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis, no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres desenvolvam seus projetos produtivos. Com essa articulação entre apoio técnico e financeiro, espera-se que as famílias beneficiárias possam se estruturar ou ampliar sua capacidade produtiva, de modo a aumentar ou diversificar a produção de alimentos e as atividades geradoras de renda, contribuindo para a melhoria da segurança alimentar e nutricional e a superação da situação de pobreza. Até dezembro de 2023, mais de 300 mil famílias foram beneficiadas pelo programa, sendo a maioria nas regiões Nordeste e Norte.
As famílias são identificadas e mobilizadas por agentes das equipes técnicas de instituições parceiras, e, caso atendam aos critérios do programa, passam a receber visitas domiciliares periódicas a fim de acompanhar o desenvolvimento de seu projeto produtivo, no prazo de até 2 anos, a contar da data de liberação da primeira parcela. Cada família recebe um único benefício, em duas parcelas, sendo a primeira parcela (R$ 2,6 mil) logo quando inicia o projeto, e a segunda (R$ 2 mil) após um intervalo de pelo menos 3 meses, e de acordo com o acompanhamento do projeto em desenvolvimento.
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