Ocorreu, na cidade de São Luís de Montes Belos, durante a última semana, o curso de processamento da mandioca. Realizada pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), a formação teve como objetivo o compartilhamento de conhecimento acerca da cultura da raiz entre internos da instituição Desafio Jovem Ebenézer, entidade responsável por receber e reeducar dependentes químicos.
O curso contou com o apoio da prefeitura de São Luís de Montes Belos, que por meio da Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou máscaras, luvas e os demais equipamentos para que a capacitação fosse feita da maneira mais segura para todos os participantes.
A instituição Ebenézer foi escolhida por ser uma das organizações do município responsáveis por receber produtos e alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA Estadual), sobretudo grandes quantidades de mandioca. A técnica administrativa da Emater, Rachel Fleury, uma das responsáveis por elaborar e organizar o curso, destaca a importância da ação para os internos, que de acordo com ela, por meio do aprendizado adquirido, poderão produzir seus próprios alimentos, sendo assim uma medida que contribui para o conhecimento e para o não desperdício.
Ainda segundo ela, o curso foi importante para compartilhar entre os alunos diversas maneiras de aproveitamento da mandioca. “Todos que participaram aprenderam bastante e nós já estamos pensando em solicitar novos cursos à coordenação regional, como por exemplo um sobre o processamento de milho”, revela.
A formação foi dividida em parte teórica e prática, sendo a primeira focada no ensino das Boas Práticas de Fabricação (BPF), que incluem a higienização do produto e do local. A segunda tratou da etapa produtiva, com atenção nos excedentes obtidos a partir da mandioca, como farinha, polvilho e doces.
As atividades tiveram como instrutora a extensionista da Emater, Maria Aparecida Pereira, que relata sobre os resultados positivos do curso. “Todos que participaram saíram com um grande aprendizado, os internos realmente aprenderam o que foi ensinado. É muito importante para mim saber que eles estejam qualificados, para que possam colocar todo esse aprendizado na pratica no futuro”, conclui.
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