Famílias rurais do Projeto de Assentamento (PA) Mosquito, localizado no município de Goiás, receberam nesta quinta (26) e sexta-feira (27), o Curso de Processamento de Derivados do Leite. Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), a formação teve como objetivo compartilhar com os produtores e produtoras os diferentes tipos de processamento do leite e o aprendizado acerca de métodos de armazenamento e comercialização.
A ação, que teve como instrutora a extensionista da Emater Francisca Nilzete Silva, buscou também viabilizar às famílias do assentamento novas fontes de renda. Os produtores agora podem comercializar os produtos que serão fabricados a partir dos conhecimentos adquiridos com o curso. Itens como queijos, doces e bebidas poderão ser vendidos em feiras, aumentando assim o lucro das famílias, é o que diz o produtor Vanderson Rosa Silva, vice-presidente do PA Mosquito e um dos participantes do curso.
“Aqui no assentamento, nós dependemos de um atravessador para vender os nossos produtos, mas agora com esse curso adquirimos mais conhecimento e podemos vender sem um intermediário. Usaremos a produção para o consumo próprio e também para a comercialização. Essa qualificação nos abriu novas possibilidades, foi bem produtivo”, conclui.
O PA Mosquito foi o primeiro a ser criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado de Goiás e conta com mais de 40 famílias. A capacitação realizada pela Emater teve a participação de 11 delas. O supervisor técnico da Agência e um dos coordenadores do curso, Benício Emmanuel, destaca a importância do curso, que, de acordo com ele, traz benefícios para toda a comunidade, promovendo o aumento da produção e consequentemente a elevação da renda dos produtores.
Ainda segundo ele, a formação vai agregar bastante valor ao leite produzido. “O assentamento fica um pouco distante da cidade, por isso é muito importante levar esse conhecimento às famílias para que a produção seja otimizada ao máximo, possibilitando assim o aumento do faturamento e permitindo maior liberdade aos produtores de comercializar os seus produtos”, diz.
A extensionista social da Emater e uma das coordenadoras do curso, Janete Alves Soares, relata sobre a necessidade de ações como essa. “É de grande importância poder ministrar o curso no assentamento, pois vai de encontro com a necessidade dos produtores. Eu tenho certeza que para os participantes foi de uma riqueza muito grande, principalmente pela carga de aprendizado, que será agregada aos seus produtos”, ressalta.
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