Para discutir a reativação do Fórum Goiano de Mudanças Climáticas (FGMC), a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), representada pelo diretor de Ater, Antelmo Teixeira Alves, participou de uma audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Recursos Híbridos do Parlamento Goiano, nesta segunda-feira (16).
Realizado na sala de comissões do Palácio Maguito Vilela, sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, o encontro foi mediado pela presidente do colegiado, deputada Rosângela Rezende (Agir), e contou com a presença de secretarias, entidades, profissionais e representantes da área.
O Fórum Goiano de Mudanças Climáticas foi criado no ano de 2016, com o objetivo de mobilizar e conscientizar a sociedade goiana a respeito das mudanças climáticas e da preservação dos recursos naturais, com a finalidade de subsidiar a elaboração e implementação de políticas públicas relacionadas aos temas. O espaço de discussão permanece, entretanto, paralisado.
“Esse fórum ficou parado por muito tempo e é necessário e urgente discutir a questão das emergências climáticas. A gente sabe que a ação do homem sobre a terra, pisando com muita força, tem causado mudanças climáticas por meio do aumento na liberação de carbono, aquecimento da nossa temperatura, secas extremas e outros problemas”, pontuou a deputada Rosângela Rezende.
A audiência pública é, de acordo com a parlamentar, um momento de participação de toda a sociedade civil, bem como do segmento empresarial, com o Governo do Estado, em busca de avanços em prol do meio ambiente. “Essa instabilidade do clima em que estamos vivendo afeta tanto a nossa vida, quanto a economia e a questão social, atingindo principalmente as pessoas que já vivem em estado de vulnerabilidade, no sentido do acesso à água e ao saneamento”, enfatizou.
Representante da Emater, o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Antelmo Teixeira, frisou como a ativação do Fórum pode ser importante para os agricultores familiares de Goiás. “É preciso pensar em políticas de apoio ao agricultor familiar. Queremos ter condições de fortalecer a atuação de nossos técnicos juntos a essas pessoas e fazer com que os produtores também se apropriem das medidas que foram discutidas durante o encontro, para que eles sejam parte da solução de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas”, ressalva.
O encontro discutiu estratégias e ações de adaptação e mitigação, principalmente sobre mudanças causadas pelas alterações climáticas, como chuvas intensas, focos de queimadas em determinadas regiões, ondas de calor e seca hídrica, que influenciam diretamente nas atividades agrícolas, dependentes do funcionamento do ecossistema da natureza, além de também dar enfoque ao que pode ser feito para desacelerar os efeitos desse problema.
Também participaram do evento representantes do Sistema OCB/GO; da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG); da Companhia Saneamento de Goiás S/A (Saneago); da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad); da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg); da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc); do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO); da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO); da Prefeitura de Goiânia; da Universidade Federal de Goiás (UFG); do Banco do Brasil; da Associação Goiana dos Municípios (AGM); da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa); dentre outras entidades.
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