A Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (GGDP) da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) apresentou na última sexta-feira (25) os resultados da aplicação do Programa de Compliance Público (PCP) à folha de pagamento e investimentos em formação de pessoas. O alinhamento aos padrões estipulados pelo PCP busca atender à determinação do Governo de Goiás em assegurar ainda mais a transparência na gestão, garantindo o alcance dos resultados das políticas públicas e a satisfação dos cidadãos.
Os resultados exibidos pelo gerente da GGDP, Natalino José de Almeida, se referem ao primeiro quadrimestre deste ano. Segundo o profissional, a primeira medida tomada pelo departamento para garantir a conformidade junto ao Programa foi a identificação dos riscos relativos à folha de pagamento. Nesse processo, foram listados e trabalhados quatro riscos principais, que poderiam ser classificados como baixo, médio, alto e extremo. Avaliaram-se as classificações iniciais de cada risco levantado, as ações executadas para mitigar os riscos e os resultados obtidos.
Um dos riscos diz respeito ao pagamento indevido de contracheques, que no início se encontrava categorizado como alto risco e após o período de quatro meses ficou em risco médio. O indicador corresponde ao número de contracheques corretos dividido pelo número total de contracheques durante o período em questão. “Vejo com muito otimismo, pois estamos vendo a evolução disso, tudo em razão de comunicados, da divulgação das normas e das ações que costumamos fazer”, afirmou Natalino.
Também foram identificados o risco quanto ao pagamento de multas, diferenças salariais e demais emolumentos devido à demora no trâmite das demandas; risco referente ao déficit de pessoal, cujo indicador é calculado por meio do número de colaboradores efetivos lotados e treinados na entidade dividido pelo número necessário desses colaboradores; e o risco quanto à ineficiência do RHnet, caracterizado pelo número de registros indevidos no portal.
Apesar de alguns riscos terem se mantido no mesmo nível após o período analisado, os resultados são satisfatórios. Em relação ao pagamento de multas e outros valores decorrentes de atrasos em processos, a meta foi totalmente alcançada, tornando o risco alto em baixo. O indicador utilizado para esse risco foi o número de pagamentos corretos dos colaboradores de origem da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) dividido pelo total de celetistas.
Para alcançar a redução de riscos, o GGDP implantou uma série de medidas ajustadas às exigências do Programa de Compliance. Semanalmente, um boletim informativo foi encaminhado para todos os servidores da Emater, através de variadas plataformas de comunicação, para levar esclarecimentos sobre a folha de pagamento. Conforme especificado pelo departamento, o conhecimento dos preceitos legais é fundamental para a melhoria das práticas e redefinição do comportamento dos colaboradores.
“Compartilho do mesmo otimismo em relação ao Compliance. Só tem a vir melhorias e com o esforço e empenho de cada um poderemos alcançá-las”, declarou a chefe de gabinete e membra do Comitê de Compliance Público da Emater, Simeire Gomes Ribeiro, que esteve na reunião. O próximo passo é aplicar os novos prazos e medidas para trazer resultados aperfeiçoados no quadrimestre subsequente.
Também participaram o presidente da Emater, Pedro Leonardo Rezende; o diretor de Assistência Técnica, Antelmo Teixeira; a diretora de Gestão Integrada, Maria José Del Peloso; o diretor de Pesquisa, João Asmar; a gerente de Pesquisa Agropecuária, Claudia Pimenta; o analista de Desenvolvimento Rural, Júlio César Morais; o gerente de Compras Governamentais, Murilo Macedo; a servidora da Gerência de Compras Governamentais, Ludmilla Ferreira Alves; a servidora de Planejamento Institucional, Marlene Sônia de Araujo; a chefe de Comunicação Setorial, Taynara Borges; a assessora de Comunicação, Fernanda Garcia; o gestor governamental da Controladoria-Geral do Estado (CGE), Tiago Borges.