Driblar a crise não tem sido fácil. Manter uma instituição ativa, cumprindo com sua função social e realizando suas entregas à sociedade, tudo isso em segurança, tem sido um grande desafio desde o ano passado. Na esfera pública, na esteira dos bons resultados que vem apresentando o Governo de Goiás, a Emater tem se destacado. Com a inauguração de sua nova sede marcada para o mês de abril, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária fará de 2021 o grande marco de sua história.
A Emater é a decana, a matriarca do setor público agrícola goiano. Criada em 1959 ainda como associação e, posteriormente, sendo enquadrada como empresa, a instituição percorreu muitos caminhos e superou outros tantos entraves e empecilhos para se manter de pé, forte e ativa, contribuindo para o desenvolvimento do setor produtivo de Goiás. Responsável por auxiliar no abastecimento e na segurança alimentar do povo goiano, e por promover o crescimento de nossas famílias rurais há mais de 60 anos, ao anunciar para o mês que vem a entrega de uma nova sede administrativa moderna e tecnológica, a Agência prova, mais uma vez, sua resiliência, sua vocação em contribuir com o nosso Estado e sua vontade de crescer sempre mais.
A nova sede administrativa da Emater está localizada em terreno próprio, em Goiânia, que hoje abriga a Estação Experimental Nativas do Cerrado, uma das áreas de pesquisa da casa que guarda mais de dois mil pés de pequi e o maior banco de germoplasma do fruto no mundo. Uma vez finalizado, o espaço que ainda reúne um moderno Complexo de Laboratórios e o Centro de Treinamentos voltado para o aperfeiçoamento dos técnicos da Agência e também dos produtores rurais goianos interessados pelo conhecimento, inaugurará o novo Complexo de Inovação Rural do Estado de Goiás.
Apesar de todas as dificuldades e a despeito de 2021 já ter se firmado como o ano mais difícil de nossa história recente, o setor público goiano provou que com trabalho e determinação é possível superar e é possível crescer. Ao setor agrícola não foi permitido parar. Para que não sofrêssemos com desabastecimento, para que não faltasse comida nos supermercados, os trabalhadores do campo precisaram seguir ativos, trabalhando, enfrentando a pandemia. E, para isso, precisaram da assistência técnica da Emater, principalmente aqueles que produzem a maioria dos itens da nossa cesta básica: os agricultores familiares.
A Emater não parou. A Emater não para. A inauguração de sua nova sede administrativa, e do novo Complexo de Inovação Rural são o testemunho de que a instituição se mantém firme no propósito de trabalhar em favor de nossas famílias rurais, principalmente em prol daqueles que mais necessitam.
Maria José Del Peloso é diretora de Gestão Integrada da Emater.
Artigo publicado nesta terça-feira (06), no Jornal Diário da Manhã. Acesse aqui.