No episódio de hoje (15) do Campo de Saber, série de webinários da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), a engenheira agrônoma e pesquisadora da Agência, Valdivina Lúcia Vidal de Carvalho, falou um pouco sobre o trabalho desenvolvido na Estação Experimental de Anápolis, com genótipos de feijão-vagem arbustivos sob cultivo convencional e orgânico.
“Essa espécie pertence à mesma do feijão comum, aquele que consumimos, e a diferença é que utilizamos suas sementes e vagens imaturas como hortaliças. Existem vagens de diferentes cores, como a de sementes roxas, vermelhas e amarelas, mas a mais conhecida é a verde”, explica Valdivina.
Conforme destaca a pesquisadora, o feijão-vagem é originário do continente americano e surgiu através de mutações naturais ocorridas no feijoeiro comum e essas modificações apresentaram vagens menos fibrosas, o que possibilitou o consumo em seu estágio imaturo.
A cultura do feijão-vagem possui grande importância social e alimentar para o Brasil, uma vez que a espécie é cultivada principalmente por propriedades geridas por agricultores familiares e é uma fonte de vitaminas e proteínas.
Segundo explica Valdivina, essas cultivares atraem o interesse dos produtores por possuírem algumas vantagens, como menor ciclo, ausência de tutoramento e colheitas concentradas, o que permite uma única colheita sem a necessidade do uso de máquinas.
Durante a apresentação, a engenheira agrônoma ainda aproveitou para falar um pouco mais sobre o trabalho de pesquisa com a espécie de feijão realizado na Estação Experimental da Emater em Anápolis. O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento de 20 genótipos de feijão-vagem arbustivos, sob sistemas de cultivo convencional e orgânico.
Para saber mais sobre a cultura do feijão-vagem e os resultados obtidos até agora com a pesquisa, assista ao vídeo completo em nosso canal do YouTube:
Comunicação Setorial da Emater – Governo de Goiás
comunicacao.ematergo@gmail.com
www.emater.go.gov.br
@ematergoias