Produtores e representantes do setor produtivo da cachaça de alambique de Goiás se reuniram na Emater – Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária, nesta terça-feira (12), para dar seguimento às discussões acerca dos anseios da classe para o crescimento da cadeia produtiva da cachaça no estado. Os participantes foram recebidos pelo presidente da Agência, Pedro Leonardo de Paula Rezende, pelo diretor de Ater, Antelmo Teixeira, pelo gerente de Ater, Luiz César Gandolfi, e por técnicos da casa.
Na reunião foi apresentada a formalização das demandas da classe discutidas com a Agência na ocasião do primeiro encontro, ocorrido há exatos 30 dias, em 12 de fevereiro. Além dos produtores, o setor foi representado por membros da Associação Goiana dos Produtores de Cachaça de Alambique (Agopcal) e do Arranjo Produtivo Local (APL) da Cachaça em Goiás.
Todos os anseios do grupo convergem para o apoio do Estado no sentido de dar sustentação ao crescimento do setor produtivo da cachaça de Goiás, ao que foram prontamente atendidos pelo presidente Pedro Leonardo. “O que for de governança da Emater, podem ter certeza que será prontamente atendido pela Agência. Este segmento é economicamente estratégico para o Estado e, exatamente por isso, se enquadra como uma de nossas propriedades para esta gestão”, garante.
Para que o setor atinja todas as potencialidades que hoje seguem latentes, os produtores, que trabalham em regime de cooperação e associativismo, apresentam solicitações que passam pela formalização daqueles alambiques que hoje atuam na informalidade, pela fiscalização dos que trabalham clandestinamente, por oportunidade de profissionalização de quem atua na cadeia, além de assistência técnica e desenvolvimento de pesquisas que podem dar suporte para o plantio e o cultivo de cana-de-açúcar melhorada para a produção da cachaça.
Para atestar a necessidade e corroborar o apoio do Governo, por meio da Emater, o grupo apresentou números que compõem o cenário goiano da cachaça:
– 1.000 alambiques
– 6 pessoas empregadas por propriedade diretamente
– apenas 22 registros no Mapa
– 17 associados à Agopcal
– 1.500.000 litros produzidos anualmente
– 1.000 hectares de cana-de-açúcar
– apenas 1% da cachaça brasileira é exportada
Em posse do documento formal assinado pela Associação com todas as demandas dos produtores goianos, Pedro Leonardo já marcou um próximo encontro para que a discussão agora parta para questões práticas. “Para retirar da informalidade, é preciso levar informação para estes produtores. Assim como, para garantir a qualidade, precisamos envolver órgãos de fiscalização. Todo este trabalho será feito, de modo encadeado, para que não deixemos nenhuma etapa de fora. A cachaça de Goiás, premiada no Brasil e no mundo, merece e terá o apoio da Emater e do Governo do Estado”, assevera o presidente.
Gerência de Comunicação para Inovação – Emater
Foto: Nivaldo Ferreira
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