Para capacitar produtores rurais que fazem parte do projeto de Fruticultura do Vão do Paranã, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) promoveu no dia 23 de fevereiro, um Dia de Campo sobre o cultivo de maracujá em Flores de Goiás. A ação foi realizada na Chácara Sebastiana, em parceria com o Senar Goiás e a Prefeitura Municipal, e contou com a presença de 20 agricultores.
O objetivo do encontro foi demonstrar aos produtores rurais boas práticas para o cultivo do maracujá, uma das frutas escolhidas para serem cultivadas dentro do projeto, e teve como tema o “Manejo Fitossanitário e Comercialização da Cultura do Maracujá”.
Acompanhados por técnicos agrícolas da Emater e Senar, os produtores percorreram o pomar na propriedade para observar as plantas, formadas e em formação, e visitaram a cachoeira que fornece irrigação para o cultivo dos frutos. Além disso, a programação incluiu ainda uma palestra sobre as melhores formas de prevenir pragas e doenças, ministrada pelo engenheiro agrônomo da Emater, Arthur de Miranda Martis, e Álvaro Mota, técnico de Campo do Senar Goiás.
O maracujazeiro é uma planta trepadeira de fácil cultivo, que necessita de pleno sol e disponibilidade hídrica para se desenvolver. Em condições ideais, as árvores crescem até 6 metros por ano e geram frutos de seis meses a nove meses após o plantio. Os pomares podem produzir até duas safras ao ano e tornaram-se importantes alternativas para a agricultura familiar.
Projeto de Fruticultura do Vão do Paranã
Coordenado pela Seapa, em parceria com a Emater e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã visa implantar sistemas de irrigação em propriedades rurais dos municípios, promovendo a inclusão produtiva, o fomento e o desenvolvimento socioeconômico na região Nordeste do Estado de Goiás.
O objetivo do projeto é transformar a região Nordeste do estado no maior polo de fruticultura de Goiás. Com isso, a iniciativa prevê aumentar a produtividade agrícola, incentivar a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares.
As frutas escolhidas foram a manga e o maracujá, que combinam com as características da região, como o formato do terreno, o clima e a água disponível. A expectativa é cobrir 296 hectares abastecidos, em sua maioria, pelas barragens do Rio Paranã e Ribeirão Porteira. A área tem capacidade para produzir aproximadamente 4,2 mil toneladas de maracujá e 6 mil toneladas de manga por ano, a partir do segundo e terceiro anos de cultivo, respectivamente.
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