Para viabilizar oportunidades de renda para agricultores familiares goianos, os diretores da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Maria José del Peloso e Antelmo Teixeira, visitaram a fábrica de buchas vegetais, Fibra Forte Buchas, em Pirenópolis na última quarta-feira (19).
Com o propósito de conhecer o cultivo e o trabalho de processamento da bucha vegetal realizado pela empresa, os diretores percorreram todos os espaços e visitaram ainda a área de plantio. De acordo com o empresário e CEO da indústria, Alisson Félix Lopes, a colheita que realizam na propriedade atende apenas a 30% da demanda da indústria atualmente. “Estamos comprando 70% da matéria-prima que precisamos de outros produtores dentro e fora de estado para atender a demanda que temos do produto”, alertou.
Os diretores da Emater ficaram entusiasmados com a visita, que despertou novas oportunidades de renda para os agricultores familiares goianos. “Notamos como isso pode ser desenvolvido junto aos produtores rurais da região que desejam trabalhar com essa cultura. As vantagens são inúmeras, por exemplo, o ciclo pequeno do cultivo e o emprego da própria família na produção”, ressaltou Antelmo Teixeira, diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emater.
“É importante que os produtores tenham a oportunidade de comercializar o seu produto com uma indústria que faz o processamento da bucha. Essa cultura não implica gastos altos para o produtor e possui ciclo pequeno, permitindo que a colheita seja feita de forma escalonada. A vantagem é que ele pode vender essa bucha para quem já está presente dentro deste mercado, como é o caso da Fibra Forte aqui em Pirenópolis”, explica Maria José del Peloso, diretora de Pesquisa Agropecuária da Emater.
Além de vantagens para a agricultura familiar da região, a visita também gerou demandas da área de pesquisa quanto ao cultivo dessa cultura. Segundo Maria José, a área de pesquisa da Emater pretende viabilizar uma variedade de bucha vegetal com melhores condições quanto ao peso e tamanho.
“Queremos que ela tenha maior gramatura, seja um pouco mais grossa e com maiores tamanhos. A indústria compra o produto por metro e, por isso, pretendemos aumentar o tamanho deste produto”, finaliza Maria José.
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