O aproveitamento de matéria orgânica pode ser uma prática adotada em propriedades rurais, conforme explicou a médica-veterinária e extensionista da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Géssyca Neves de Oliveira, em live transmitida pela instituição, na última quarta-feira (23), no YouTube. A profissional demonstrou como aplicar adequadamente o adubo orgânico produzido a partir de resíduos alimentares ou produtos vegetais, como capim e mamona.
As vantagens da adubação orgânica sobre a convencional, segundo a extensionista, são inúmeras. Ela listou uma série de benefícios, como o baixo custo infraestrutural, o caráter renovável e abundante e a riqueza de nutrientes para o solo. Para implementar isso na prática, é necessário lona ou plástico para que o adubo não fique em contato direto com o solo e todo o processo pode ser realizado em áreas abertas.
A palhada do capim e a torta de mamona (ou produtos equivalentes) são cruciais para a formação do adubo, por conta da baixa e alta concentração de nitrogênio presentes, respectivamente, nesses materiais. No caso da mamona, explica Neves, a calda extraída pode ser utilizada como herbicida, fungicida e adubo foliar, ou seja, manejo em que os nutrientes são fornecidos via folhas da planta.
Durante a palestra, a especialista mostrou as quantidades corretas. A proporção é de 100 litros de capim-elefante ou BRS Capiaçu para cada um litro de torta de mamona. A mistura dos compostos deve ser feita até deixá-los homogêneos e depois aplicada em camadas até chegar a no máximo um metro de altura. Pode ser usada tanto na agricultura orgânica quanto na convencional.
Assista a palestra na íntegra
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